via Vestatech Engenharia Clínica
A utilização da tecnologia da informação a favor da gestão de empresas já ocorre há algum tempo.
Sistemas de gerenciamento são implementados desde a década de 1980, visando a automação de processos e ganhos em produtividade.
Na gestão hospitalar o quadro não é diferente e são inúmeras as instituições de saúde que contam com sistemas informatizados.
A recente transformação digital, no entanto, promete introduzir de forma ainda mais profunda as soluções da tecnologia para esse fim.
A transformação digital e a gestão hospitalar
Atualmente já há um bom uso das soluções digitais em instituições, como no agendamento e confirmação de consultas por meio de dispositivos móveis, por exemplo.
Essa, contudo, é apenas a ponta do iceberg nas transformações que o mundo digital pode trazer para o setor de saúde.
Há, ainda, inúmeras possibilidades a serem exploradas.
O avanço dos dispositivos wearables, por exemplo, tem potencial para trazer uma verdadeira transformação na saúde, com pulseiras, relógios e roupas conectadas, capazes de monitorar em tempo real a situação corporal.
Em um sistema futuro essas informações poderiam ser repassadas diretamente aos hospitais e médicos responsáveis.
Assim, o estado de saúde do paciente seria acompanhado a todo momento permitindo ações com objetivos preventivos.
Antes mesmo do paciente apresentar quaisquer problemas ou indisposição, seria avisado e requisitado que comparecesse ao médico.
Não se trata de levar a medicina preventiva a um novo nível, mas, sim, transformá-la no espectro principal da saúde, onde a medicina não seria apenas curativa e os pacientes teriam mais qualidade de vida.
Mas, essa é apenas uma das possibilidades.
Outro exemplo, já possível hoje, é a realização de consultas a distância, por exemplo.
Por intermédio de softwares voltados à comunicação, um paciente poderia entrar em contato com seu médico de forma rápida.
O procedimento eliminaria as idas até a instituição quando em casos de menor gravidade.
Para isso, contudo, seria preciso contar com um bom sistema de prontuário eletrônico onde todas as informações relativas à saúde do paciente e seu histórico estariam presentes.
Além disso, para melhores resultados, o ideal seria que o profissional agisse como a figura do médico de família.
O acompanhamento constante não apenas traria mais agilidade aos diagnósticos como modificaria a relação médico/paciente.
Lembrando que o mundo digital ainda nos promete brindar com o aperfeiçoamento da realidade virtual.
Esse ambiente poderia ser utilizado para a realização de diagnósticos. Os exames de imagens passariam a 3 dimensões com todas as possibilidades implícitas.
E tudo isso é só o começo!
Nos próximos anos tecnologias como a inteligência artificial e o machine learning devem trazer mudanças profundas ao mundo que conhecemos.
Para a gestão hospitalar, deve ser pensado não apenas como forma de automatizar e acelerar processos, mas em como transformar a experiência do paciente com a saúde.
Não se trata de “se” essas transformações irão acontecer, mas “quando”.
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Até a próxima!
Fonte: Vestatech engenharia Clínica | www.vestatech.com.br
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